sexta-feira, 23 de maio de 2008

É campeãoo!

Na última quarta-feira o Manchester United venceu o Chelsea no pênatlis e conquistou o seu terceiro título europeu. A seguir vou fazer um resumo de como me senti do começo ao fim da partida.

Bom, sentei em frene a televisão, coloquei o volume no máximo para assitir a partida mais importante do United desde 1999. Eu estava nervoso, pois o Chelsea não é um adversário fácil de ser batido e nos últimos encontros o United não conseguiu bons resultados. Mas como um bom "red devil" eu estava confiante, e sabia que o Manchester United venceria os "rent boys". Quando os time entraram em campo, meu coração começou a bater cada vez mais forte, principalmente quando Rio Ferdinand passou pela cobiçada taça da Champions League.

O jogo começa, a tensão aumenta, mas ansiedade diminui, principalmente porque o Manchester estava tomando conta do jogo. Paul Scholes mostrava mais uma vez que é uma maestro no meio-de-campo, mais do que nunca todas as bolas estavam passando por seu pé. Outro que merece muito destaque é Owen Hargreaves, alguns podem dizer que o United investiu muito dinheiro no jogador, mas eu nunca vi um jogador de futebol com tanta raça, como o Hargo. Ele dividiu todas as bolas, vibrou e lutou como um leão. Mas voltando a partida, o domínio do United era bem grande, e o tão sonhado gol estava préstes a sair. O sonho estava começando a ganhar forma quando aos 26 minutos do primeiro tempo, Paul Scholes carrega a bola até a lateral direita do campo, passa para Wes Brown que cruza, na medida para Cristiano Ronaldo, o jogador da temporada que cabeçeia com força no canto de Cech que não se moveu, 1 a 0 Manchester United. Neste momento eu pulei de alegria, gritei sem parar e não acreditei que o United estava na frente.
O time de Avran Grant estava nervoso em campo e isso s ó aumentou após o gol de Ronaldo. O time de Manchester teve outras chances claras de gol. Uma que eu tenho certeza, quase matou a torcida do United foi uma cabeçada de Tevez, milagrosamente defendida por Cech e no rebote o ótimo goleiro ainda defendeu um chute a queima roupa de Carrick. Tudo parecia caminhar para um segundo gol do United, eis que o Chelsea aparece aos 45 minutos, após chute mascado de Essien, a bola sobra dentro do área, Vidic e Ferdinand falham, Van der Sar escorrega e Lampard marca o gol de empate do Chelsea. Era tudo o que os torcedores do United não queriam, pois seria muito importante virar vencendo a partida.
O segundo tempo começa, o nervosismo do Chelsea parecia ter passado, principalmente por causa do gol de empate. O time londrino dominou as ações do segundo tempo, e quase marcou o gol da virada, mas quando Van der Sar não estava lá, a trave nos ajudava. O segundo tempo chegava a seu final, a prorrogação se aproximava e na minha cabeça as imagens da FA Cup de 2007, competição em que o Manchester United foi derrotado pelo Chelsea nos últimos minutos da prorrogação ficaram mais fortes, mas a confiança e a fé no time de Sir Alex Ferguson eram grandes.

Não teve jeito, a partida foi para a prorrogação. O clima em Moscou era dramático, a madrugada estava se iniciando e a chuva apertava cada vez mais. Começou o tempo extra, as duas equipes jogavam com muita cautela, com medo de cometer algum erro que colocaria tudo a perder. As principais chances de gol aconteceram no segundo tempo. Patrice Evra recebe a bola, passa pela marcação, invade a área, Ryan Giggs, recebe e bate para o gol, neste instante o meu coração parou, passaram diversas coisa pela minha cabeça, mas de repente John Terry, aparece como um raio e coloca a cabçea na bola, salvando o que seria o gol da vitória do Manchester United. A prorrogação tem seu final, o Uefa Champions League seria decidida nos pênaltis, uns dizem que é loteria, outros afirmam que é competência, eu acredito que seja uma mistura das duas coisas com uma pitada de sorte.
Antes do ínicio das penalidades, eu tremia demais, não conseguia sequer falar alguma coisa. O Manchester United já havia escolhido seus batedores: Tevez, Carrick, Ronaldo, Hargreaves, Nani, confesso que a escolha do jovem português Nani bateria um dos pênaltis me deixou preocupado. O Chelsea também escolheu seus batedores: Ballack, Cole, Lampard, Belletti e o capitão John Terry. O primeiro jogador a bater o pênalti seria o leão Carlos Tevez, que a cada dia vem me surpreendendo positivamente. Com muita frieza e qualidade Tevez deslocou o goleiro e marcou o primeiro gol do United, confesso que esta foi a única cobrança que eu consegui assistir. Agora era vez do Chelsea, Ballack foi para a bola, lá no fundo eu sabia que ele marcaria, pois é um bom batedor de pênaltis. Ele bateu bem, mas Van der Sar acertou o canto e quase defendeu. O placar estava igual e agora era a vez de Michael Carrick, com sua frieza inglesa, ele marcou vibrou muito após a cobrança e colocou o United na frente mais uma vez. Belletti pega a bola, era a vez do brasileiro de bater o pênalti, com uma surpreendente categoria, o fraco latera marca para o Chelsea. Agora era vez do jogador da temporada, Cristiano Ronaldo, artilheiro da Champions League, confesso que tremi, pois ele já haiva perdido uma penalidade contra o Barcelona. O português beija a bola e a coloca na marca do pênalti, respira fundo, toma distância, da um paradinha e bate, Cech voa e defende a cobrança de Ronaldo. Neste instante eu caio no chão não acreditando no que estava acontecendo. Quando Lampard marca e coloca o Chelsea na frente, eu desligo a televisão. Com a TV descligada acabo não vendo a ótima cobrança deste fantástico Hargreaves, que após converter a o pênalit vibra muito, como se sentisse que o melhor ainda estava por vir. Pelo Chelsea, visivelmente nervoso era vez o Ashley Cole, que bateu no canto, Van der Sar quase defendeu, mas a bol teimou em entrar. Nani teria que marcar para manter o United na briga, e como um jogador com anos de experiência, o jovem português converteu, se quisesse continuar na briga o goleiro Van der Sar teria que defender a próxima cobrança.

John Terry se aproximava da bola, mostrava confiança no rosto. O capitão e talvez principal ídolo da torcida dos blues arrumava a faixa enquanto se aproximava da bola. Edwin Van der Sar, grande goleiro holandês mostrava muita fé, antes de partir para a meta, bateu uma luva na outra em uma demonstração de garra. O futuro das duas equipes estava nas mãos de Van der Sar e nos pés de John Terry. O capitão do Chelsea toma distância, é autorizado pelo árbitro, corre para a bola, quando se aproxima e se prepara para chutar, ele escorrega, tavlez George Best ou os mortos na tragédia de Munique tenham derrubado Terry, que bate a bola para fora. Os torcedores e jogadores do United vibram, uns parecem não acreditar, Terry se ajoelha no gramado, o capitão sabe que perdeu a chance da sua vida, o Manchester United ainda estava vivo na competição. Era a vez do jovem Anderson que foi uma das melhores contratações de Fergie. O brasileiro toma distância e bate como tem que bater, com força e no meio do gol. Agora era a vez de Kalou, o jogador marca sua cobrança. A cuhva apertava, e era a vez de Ryan Giggs, o jogador que estava batendo o recorde de aparições com a camisa do United que pertenceu a Sir Bobby Charlton por mais de 30 anos. Giggs, como um grande jogador toma distância, bate no canto, sem chances para Cech, agora a pressão estava com os blues. Era a vez de Anelka, um jogador que já jogou em todos os clubes do mundo, mas que nunca deu certo em lugar algum. Van der Sar mais uma vez mostrava confiança. Anelka toma distância, corre para a bola, eis que como uma flexa, o holandês voador Van der Sar defende o penalidade de Anelka, os jogadores do United correm em direção ao goleiro que vibra muito, Sir Alex Ferguson parece não acreditar no que está acontecendo. Após nove anos da última conquisa e 40 anos da primeira, o Manchester United vence a Uefa Champions League pela terceira vez em sua história.

One love, one United!

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