Bom, sentei em frene a televisão, coloquei o volume no máximo para assitir a partida mais importante do United desde 1999. Eu estava nervoso, pois o Chelsea não é um adversário fácil de ser batido e nos últimos encontros o United não conseguiu bons resultados. Mas como um bom "red devil" eu estava confiante, e sabia que o Manchester United venceria os "rent boys". Quando os time entraram em campo, meu coração começou a bater cada vez mais forte, principalmente quando Rio Ferdinand passou pela cobiçada taça da Champions League.
O jogo começa, a tensão aumenta, mas ansiedade diminui, principalmente porque o Manchester estava tomando conta do jogo. Paul Scholes mostrava mais uma vez que é uma maestro no meio-de-campo, mais do que nunca todas as bolas estavam passando por seu pé. Outro que merece muito destaque é Owen Hargreaves, alguns podem dizer que o United investiu muito dinheiro no jogador, mas eu nunca vi um jogador de futebol com tanta raça, como o Hargo. Ele dividiu todas as bolas, vibrou e lutou como um leão. Mas voltando a partida, o domínio do United era bem grande, e o tão sonhado gol estava préstes a sair. O sonho estava começando a ganhar forma quando aos 26 minutos do primeiro tempo, Paul Scholes carrega a bola até a lateral direita do campo, passa para Wes Brown que cruza, na medida para Cristiano Ronaldo, o jogador da temporada que cabeçeia com força no canto de Cech que não se moveu, 1 a 0 Manchester United. Neste momento eu pulei de alegria, gritei sem parar e não acreditei que o United estava na frente.
O time de Avran Grant estava nervoso em campo e isso s ó aumentou após o gol de Ronaldo. O time de Manchester teve outras chances claras de gol. Uma que eu tenho certeza, quase matou a torcida do United foi uma cabeçada de Tevez, milagrosamente defendida por Cech e no rebote o ótimo goleiro ainda defendeu um chute a queima roupa de Carrick. Tudo parecia caminhar para um segundo gol do United, eis que o Chelsea aparece aos 45 minutos, após chute mascado de Essien, a bola sobra dentro do área, Vidic e Ferdinand falham, Van der Sar escorrega e Lampard marca o gol de empate do Chelsea. Era tudo o que os torcedores do United não queriam, pois seria muito importante virar vencendo a partida.
O segundo tempo começa, o nervosismo do Chelsea parecia ter passado, principalmente por causa do gol de empate. O time londrino dominou as ações do segundo tempo, e quase marcou o gol da virada, mas quando Van der Sar não estava lá, a trave nos ajudava. O segundo tempo chegava a seu final, a prorrogação se aproximava e na minha cabeça as imagens da FA Cup de 2007, competição em que o Manchester United foi derrotado pelo Chelsea nos últimos minutos da prorrogação ficaram mais fortes, mas a confiança e a fé no time de Sir Alex Ferguson eram grandes.
Não teve jeito, a partida foi para a prorrogação. O clima em Moscou era dramático, a madrugada estava se iniciando e a chuva apertava cada vez mais. Começou o tempo extra, as duas equipes jogavam com muita cautela, com medo de cometer algum erro que colocaria tudo a perder. As principais chances de gol aconteceram no segundo tempo. Patrice Evra recebe a bola, passa pela marcação, invade a área, Ryan Giggs, recebe e bate para o gol, neste instante o meu coração parou, passaram diversas coisa pela minha cabeça, mas de repente John Terry, aparece como um raio e coloca a cabçea na bola, salvando o que seria o gol da vitória do Manchester United. A prorrogação tem seu final, o Uefa Champions League seria decidida nos pênaltis, uns dizem que é loteria, outros afirmam que é competência, eu acredito que seja uma mistura das duas coisas com uma pitada de sorte.
Antes do ínicio das penalidades, eu tremia demais, não conseguia sequer falar alguma coisa. O Manchester United já havia escolhido seus batedores: Tevez, Carrick, Ronaldo, Hargreaves, Nani, confesso que a escolha do jovem português Nani bateria um dos pênaltis me deixou preocupado. O Chelsea também escolheu seus batedores: Ballack, Cole, Lampard, Belletti e o capitão John Terry. O primeiro jogador a bater o pênalti seria o leão Carlos Tevez, que a cada dia vem me surpreendendo positivamente. Com muita frieza e qualidade Tevez deslocou o goleiro e marcou o primeiro gol do United, confesso que esta foi a única cobrança que eu consegui assistir. Agora era vez do Chelsea, Ballack foi para a bola, lá no fundo eu sabia que ele marcaria, pois é um bom batedor de pênaltis. Ele bateu bem, mas Van der Sar acertou o canto e quase defendeu. O placar estava igual e agora era a vez de Michael Carrick, com sua frieza inglesa, ele marcou vibrou muito após a cobrança e colocou o United na frente mais uma vez. Belletti pega a bola, era a vez do brasileiro de bater o pênalti, com uma surpreendente categoria, o fraco latera marca para o Chelsea. Agora era vez do jogador da temporada, Cristiano Ronaldo, artilheiro da Champions League, confesso que tremi, pois ele já haiva perdido uma penalidade contra o Barcelona. O português beija a bola e a coloca na marca do pênalti, respira fundo, toma distância, da um paradinha e bate, Cech voa e defende a cobrança de Ronaldo. Neste instante eu caio no chão não acreditando no que estava acontecendo. Quando Lampard marca e coloca o Chelsea na frente, eu desligo a televisão. Com a TV descligada acabo não vendo a ótima cobrança deste fantástico Hargreaves, que após converter a o pênalit vibra muito, como se sentisse que o melhor ainda estava por vir. Pelo Chelsea, visivelmente nervoso era vez o Ashley Cole, que bateu no canto, Van der Sar quase defendeu, mas a bol teimou em entrar. Nani teria que marcar para manter o United na briga, e como um jogador com anos de experiência, o jovem português converteu, se quisesse continuar na briga o goleiro Van der Sar teria que defender a próxima cobrança.
One love, one United!
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